"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)

domingo, 4 de dezembro de 2005

Silêncio

"Quando eu mais precisei
de alguém para conversar...
só encontrei o silêncio...

Será que eu mereço?"

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

La vie en Rose

A vida a bela...
Tantas vezes acordamos já cansados, sem vontade de levantar, sem vontade de se espreguiçar...
Emburrados e carrancudos começamos um dia com 99,9% de ser ruim com certeza tudo vai ser péssimo, todas as pessoas serão chatas e acabaremos dormindo com muita dor de cabeça.
A revolta é amiga do progresso. É sim. É só ver a história que se desenrola há tempos.
Sempre parte de alguém (ou alguns) que não está satisfeito, faz-se uma guerrinha aqui outra acolá e pronto. Já se teve algum progresso. Pra pior, pra melhor? Nunca se sabe, mas é sempre um passo a frente.
O problema dos nossos dias, é que ficamos insatisfeitos, e não fazemos nada a respeito disso. Choramos, gritamos, nos descabelamos, e pra quê tudo isso? Nada acontece. Nenhum passo a frente. Nenhum passo para trás.
Estagnados, nos enraizamos em nossas angustias, e nos amontoamos uns aos outros, tomando a terra e a sombra alheia, lutando pra beber da mesma água. Até que definhamos, secos e sem vida... Aqui estamos nós. Pobres árvores sem seiva, vivendo no círculo trabalho-casa.
Cansei de ser assim.
La vie en Rose... Quero ver a vida rosa. A vida é bela não?
Temos nossos dias péssimos. Mas não quero levá-los até o fim do dia.
Quero ter a perspicácia de saber que quando esse dia estiver chegando... Ahá...olha eu aqui, amarrando-o com um laço e enfiando-o na gaveta.
Vou viver tranquilamente... Deixar-me viver.
Como os lírios do campo.
Será loucura sim, foi isso que você pensou. Mas prefiro a loucura de dias otimistas, de paixões, de elefantes cor de rosa, do que à tortura infindável de dias agonizantes.
Ser um louco feliz, não é deixar de ser um cidadão consciente.
Ser um louco feliz é reivindicar por direitos, quando cumpre todos os seus deveres.
Ser um otimista louco, não é deixar de criticar o governo, e criticar os erros da nossa sociedade.
É ser um curinga nesse grande jogo de cartas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Confusão

E quando tudo está confuso?
E as palavras tortas, pulam da boca
sem motivo...
Saem distorcidas, estressadas umas com as outras
lutando para serem ouvidas...
Confusão louca de quem vive

que não entende esse caos...

Minha vida é um caos!

Caoticamente vivendo
Caoticamente amando
Caoticamente aprendendo

Caos: do Gr. kháos s. m.,
confusão de todos os elementos, antes de se formar o mundo;
grande desordem; babel; balbúrdia


Creio que da minha vida caótica
Irá explodir um novo mundo sim.

P.S.: O que virá depois da grande explosão?

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Desânimo!


Animo o meu desanimo

Tento convencê-lo

Que tanto desanimo não vale a pena

Desanimei-me nesse ato

Animar um animo tão cansado

Não é fácil.

Sininho
17.08.05

segunda-feira, 19 de setembro de 2005


Após meses, decido escrever algo meu nesse espaço, quem sabe, me torno como a flor ao lado, um curinga como minha amiga Kristal.

Credo

Creio em mim mesmo.

Creio nos que trabalham comigo,
creio nos meus amigos e creio na minha família.
Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar,
contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir,
sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros
e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito.
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,
que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto.
Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz,
porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.

Mahatma Gandhi

quarta-feira, 20 de abril de 2005

Desabrochar

Eu escrevo sem esperança de que
o que eu escrevo altere qualquer coisa.
Não altera em nada...
Porque no fundo a gente não está querendo
alterar as coisas.
A gente está querendo desabrochar
de um modo ou de outro...

Clarice Lispector