"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)

domingo, 2 de março de 2008

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Samsara



Sinopse:

Tashi é um jovem monge tibetano que, após passar três anos em reclusão meditando, é resgatado por seus companheiros, que o ajudam a retornar ao monastério. No caminho, ele vê escrito em uma pedra "como impedir que uma gota d'água desapareça ao sol?". De volta à vida religiosa, Tashi se encanta com uma dançarina, e os crescentes desejos por uma existência comum o atormentam tanto, que ele decide deixar o templo, e ir viver na cidade, para trabalhar, se casar e constituir família.

Samsara, 2001

Direção: Nalin Pan




Samsara (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.
Na maioria das tradições filosóficas da
Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições vê o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, em algumas linhas do Budismo, assim como na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal.
Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples
metáfora.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




"A essência dos ensinamentos do Buda consiste em que, apesar de a prática formal poder nos ajudar a desenvolver a experiência direta da vacuidade, da sabedoria e da compaixão, essas experiências não fazem sentido a não ser que possamos sustentá-las em todos os aspectos da vida cotidiana. Porque é enfrentando os desafios da vida cotidiana que podemos de fato medir o quanto nos desenvolvemos na paz, na consciência e na compaixão."


Fingi na hora de rir





(...)

Pois eu, eu só penso em você
Já não sei mais porque
Em ti eu consigo encontrar
Um caminho, um motivo, um lugar
Pra eu poder repousar meu amor

Quantas horas mais vão me bater até você chegar?
Aqui meu lar deixou de ser aquilo que um dia eu construí
E eu fico sozinho, esperando pra trazer você para mim
Sofro por saber que não sou eu quem vai te convencer
Que cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer
E eu fico sozinho, esperando por você, meu bem-querer

Pois eu, eu só penso em você
Já não sei mais porque
Em ti eu consigo encontrar
Um caminho, um motivo, um lugar
Pra eu poder repousar meu amor


Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo



Pablo Neruda



POEMA XVII
Pablo Neruda

Não te amo como se fosses rosa de sal,
topazio ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas escuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce
e leva dentro de si, escondida, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor
vive obscuro em meu corpo
o apertado aroma que nasceu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem de onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei te amar de outra maneira,
senão assim deste modo em que não sou nem és,
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se cerram teus olhos com meu sono.

Sim



Nando Reis
Composição: Nando Reis


SIM
Desde que eu te vi
eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar
Pra te receber


Como um anjo
Que caiu
lá do céu
Não estava voando
Andando
Distraiu-se


SIM
E agora?
Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim
Não dou
Pra ficar só, sim


Inutilidade


"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um ultimo recurso, não fazer mais nada. Por isto digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não façamos esforços inúteis, pois o amor nasce espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Ás vezes, é inútil esforçar-se demais... nada se consegue; outras vezes nada damos e o amor se rende a nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos a quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho: o de nada mais fazer."


Clarice Lispector
Conto "Inutilidade"