"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)

domingo, 31 de agosto de 2008

Sorte é isso... merecer e ter!



Recebi de presente
um elefante xadrez lilás
e uma poesia concreta...
para concretizar desejos, sonhos...

Um cordão com três nózinhos:
"respeito, confiança e amor"
Um trevo de quatro folhas
a união de dois clips
nozinhos bem dados,
uma moeda de 10 centavos
"que vale por 2006 anos"

Mire e veja,
tem também um lápis
com ele pode ser apagado... só com a lápis,
o que no tempo se escreve...

o tempo
o tempo
ao gosto de quem quiser...
tempos em que meninos acreditam em fadas.

Assim as palavras somem,
O que dizer?

- A POESIA PREVALECE SEMPRE.

O mundo é um vai e volta constante






Imagino o mundo como uma enorme Roda Gigante. Enorme roda gigante é redundância, a gramática que me perdoe, mas a Roda Gigante do mundo é mesmo enorme.

Ela está sempre girando. A roda que eu conheço (sim, existem várias, cada um com a sua), gira com uma velocidade espantosa. Por vezes penso que estou sempre embaixo, que nunca saio do lugar. É claro que eu me movimento, estou constanteme nesse roda roda frenético, e do nada me vejo cândida sentada com meu algodão doce nas mãos, olhando lá de cima para o horizonte como camera lenta.

Acostumei-me a ver a vida com os olhos da dualidade.

Não existe noite que dure o dia inteiro, e não existe dia que dure noite afora.


“A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais. A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso. Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia. Pisca e mama. Pisca e anda. Pisca e brinca. Pisca e estuda. Pisca e ama. Pisca e cria filhos. Pisca e geme os reumatismos. Por fim, pisca pela última vez e morre.- E depois que morre - perguntou o Visconde.- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?”