"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Superfluo e Necessário

AS DUAS SABEDORIAS


Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros, ouvir.

Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar.

Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.



Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.



A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Que possamos estar sempre atentos aos sinais e saber o que realmente se faz necessário. Supérfluo e necessário.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009





Julieta Venegas
Composição: Julieta Venegas (cantautora)



Hay tanto que quiero contarte,
Hay tanto que quiero saber de ti,
Ya podemos empezar poco a poco,
Cuentame que te trae por aqui,
No te asustes en decirme la verdad,
Eso nunca puede estar así tan mal,
Yo tambien tengo secretos para darte,
Y que sepas que ya no me sirven más,
Hay tantos caminos por andar,
Dime si tu quisieras andar conmigo,
Cuentame si quisieras andar conmigo,
Dime si tu quisieras andar conmigo,
Cuentame si quisieras andar conmigo
Estoy anciosa por soltarlo todo,
Desde el principio hasta llegar al día de hoy,
Una historia tengo en mi para entregarte,
Una historia todavia sin final,
Podriamos decirnos cualquier cosa,
Incluso darnos para siempre un siempre no,
Pero ahora frente a frente aqui sentados,
Festejemos que la vida nos cruzó ,
Hay tantos caminos por andar,
Dime si tu quisieras andar conmigo,
Cuentame si tu quisieras andar conmigo,
Dime si tu quisieras andar conmigo,
Cuentame si tu quisieras andar conmigo,
Si quisieras andar conmigo
Si quisieras andar conmigo
Si quisieras andar conmigo
Si quisieras andar conmigo

domingo, 4 de janeiro de 2009

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá...

Crônica de Amor
Arnaldo Jabor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.


Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim. Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Para você meu bem!

A noite do meu bem
Dolores Duran


Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E o abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem


Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah, eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda beleza do mundo para enfeitar a noite do meu bem


Ah, como esse bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda pureza que quero lhe dar

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Nosso Maior Medo





- Marianne Williamson
“Our Greatest Fear” do livro “A Return To Love”



Our Greatest Fear

"Our deepest fear is not that we are inadequate.
Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.
It is our light , not our darkness, that most frightens us.
We ask ourselves, who am I to be brilliant,
gorgeous, talented and fabulous?
Actually, who are you not to be?

You are a child of god.
Your playing small doesn't serve the world.
There's nothing enlightened about shrinking
so that other people won't feel insecure around you.

We were born to make and manifest the glory of god that is within us.
It's not just in some of us; it's in everyone.
And as we let our own light shine,
we unconsciously give other people permission to do the same.
As we are liberated from our own fear,
our presence automatically liberates others."