"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)

domingo, 25 de maio de 2008

A beleza do Avesso



Não me preocuparia tanto com o que pensam de mim.

Não me preocuparia.

Porém, agora, devo lançar mão dessas preocupações.

Como diz o Pe Fábio Mello "Quem geralmente acha, não achou, nem sabe ver a beleza dos meus avessos, que nem sempre eu revelo".



Liberdade
Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.
Sophia de Mello Breyner Andresen

"Viver é mesmo muito perigoso... Good bye"

"You say goodbye and I say hello Hello, hello

I don't know why

you say goodbye

I say hello Hello, hello

I don't know why you say goodbye

I say hello hello, hello

I don't know why you say goodbye

I say hello Hello"


"Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand
I came here with a load
And it feels so much lighter
Now I've met you
And honey you should know
That I could never go on
Without you



Piscadela


Amo esses felinos.

Esse é o "Cabeção" o mais novo dos membros da família.

Não é filósofo como o Nani falecido...

mas me ensina a comtemplar sempre, com simplicidade e paciência.


Cidade dos Sonhos - In American




É um belo conto de fadas modernos que nos faz refletir sobre as nossas amizades. A magia, a sensibilidade que reside em cada um de nós e que foi perdida.



Sinopse: O filme conta a história do casal Johny e Sarah (e suas duas filhas, Christy e Ariel), que decide se mudar para os Estados Unidos, abrindo mão de tudo e todos no lugar onde moravam, deixando tudo para trás em busca do famoso "sonho americano", além de algo para eles mais importante: esquecer a morte recente de seu terceiro filho, Frankie.

http://www.cineplayers.com/filme.php?id=238



O amor? Pássaro que põe ovos de ferro". (GSV)





"Nonada"...
Essa palavra quer dizer tantas coisas e ao mesmo tempo traduzem-se em nada.
Então, ao reler trechos do Grande Sertão: Veredas, vejo a dualidade constante de nossa vida, presente em todo o enredo. Partindo de uma posição metafísica, o dual, esse universo que instintivamente lutamos por entender, nos persegue, nos amedronta: mas "carece de ter coragem, carece de ter muita coragem."
Enfrentamos batalhas dolorosas, que se sucederão ao longo da vida. Embates perigosos nos esperam.
A coragem necessária, essa coragem que não é a ausência do medo, mas a capacidade de com ele ir em frente enfrentado os desafios.
Careço te tê-la.

domingo, 18 de maio de 2008

In the Mood for love

" No final tudo acaba bem. Se não... é porque ainda não chegou ao final..."

Amor à flor da pele


Acordei.



Tinha a imagem de Diadorim, a imagem de sua morte.

Repensei, vi que a tristeza de ontem e o calafrio, eram sensações. Tinha acabado de assistir o filme "Amor à flor da Pele" - Wong Kar-Wai. Um filme que fala de solidão e desejo. É incrivelmente belo e melancólico. A convivência comum e rotineira dos vizinhos, em um intrigante edificio de Hong-Kong. Olhares, segredos descobertos, se torna, cada dia mais, em uma intensidade cada vez maior, uma sensação incômoda. Faz com que, a paixão que existe entre os dois (que na verdade é uma aula de masoquismo, pq tendem a fazer o que seus conjugês estariam fazendo ou falando), torne-se uma paixão irracional (se é que existe alguma racional), e um vício que aflige e os atormenta diariamente. "A tua presença entra pelos sete buracos da minha cabeça. A tua presença, pelos olhos, boca, narinas e orelhas (...)"
Assistir ao filme, ouvir à musica, tudo fica à flor da pele... O melhor filme de amor que já vi, sem cena de beijo e sexo. É uma relação de amor complexa que bate profundamente no espírito humano.
Amamos profundamente o outro sem tomar atitude alguma. Quem nunca sofreu por amor?

"Em linhas gerais, Amor à Flor da Pele é muito mais do que uma história de amor nos moldes de Romeu e Julieta ou Tristão e Isolda. Trata-se, na verdade, do quanto abdicamos ou não em nossas vidas para ir de encontro a esse amor. Pois é fato notório que em nossa sociedade a todo o momento reclamamos da ausência de amor em nossas vidas sem, contudo, admitirmos para nós mesmos, que somos nós – e não a vida, o trabalho, as dificuldades financeiras, entre outras desculpas esfarrapadas clássicas – que o afastamos de nossas existências. Temos sempre a chance de mudar nossas trajetórias e, entretanto, preferimos nos contentar com a mesmice da rotina, mais segura, menos dolorosa, enfim, prática. E acabamos por sofrer da mesma maneira. Com amor ou sem. Não há como fugir do sofrimento. Apenas saber lidar com ele. E, às vezes, com essa palavrinha que fazemos questão de expulsar de nossas vidas, fica mais fácil. Ou não?" (by Contra Regra)

sábado, 17 de maio de 2008

Não sei...

Me desinspirei essa noite.
ficou tudo tão triste,
e vazio...
calafrio...