Centro Cultural São Paulo exibe filmes sobre a ditadura militar
Ciclo gratuito acontece entre os dias 2 e 7 de janeiro
Ciclo de documentários produzidos durante o período militar conhecido como Os anos de chumbo. Apoio: Fundação Padre Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – Centro de Documentação, TV Câmara, Cinemateca Brasileira e Tatu Filmes.
Todas as projeções têm suporte em DVD.
SÉRIE CONTOS DA RESISTÊNCIA
1º EPISÓDIO – ESTUDANTES E IGREJA
(Brasil, 2004, 29 min). Produção: TV Câmara. Dir. geral: Getsemane Silva. Dir.: Getsemane Silva e Guilherme Bacalhao.
Retrato da atuação de estudantes e de membros da Igreja Católica contra a ditadura militar, a partir de relatos de presos políticos e de vítimas do regime.
2º EPISÓDIO – O CONGRESSO NACIONAL
(Brasil, 2004, 30 min). Produção: TV Câmara. Dir. geral: Getsemane Silva. Dir.: Glória Varela.
As relações políticas entre o Congresso Nacional e os governos militares.
/ Apresentações seguidas. Dia 2, 16h. Dia 4, 18h
CABRA MARCADO PARA MORRER
(Brasil, 1964-1984, 119 min, suporte excepcionalmente em 35mm). Dir.: Eduardo Coutinho.
A vida do líder da liga camponesa de Sapé, João Pedro Teixeira, assassinado por ordem dos latifundiários.
/ Dia 2, 18h
JANGO
(Brasil, 1984, 17 min). Dir.: Sílvio Tendler.
A carreira e a vida de João Bechior Marques Goulart, também conhecido como Jango (1919-1976), único presidente morto no exílio.
/ Dia 2, 20h
SÉRIE CONTOS DA RESISTÊNCIA
3º EPISÓDIO – IMPRENSA E ARTES
(Brasil, 2004, 29 min). Produção: TV Câmara. Dir. geral: Getsemane Silva. Dir.: Marcya Reis e André Carvalhera.
O anúncio do AI 5, época em que se decretou a censura prévia em jornais, emissoras de TV e espetáculos culturais de música, teatro, entre outros.
4º EPISÓDIO – OPERÁRIOS ALIAM LUTA PROFISSIONAL E POLÍTICA
(Brasil, 2004, 29 min). Produção: TV Câmara. Dir. geral: Getsemane Silva. Dir.: Getsemane Silva.
A luta dos operários e dos líderes sindicais da região do ABC Paulista contra a falta de liberdade, e a reivindicação por melhores salários e condições de vida.
/ Apresentações seguidas. Dia 3, 16h. Dia 5, 16h
A OPINIÃO PÚBLICA
(Brasil, 1967, 65 min). Dir.: Arnaldo Jabor.
Primeiro longa-metragem que analisou corações e mentes da classe média brasileira, logo depois da “revolução” militar de 1964.
/ Dia 3, 18h
DEBATE: ANOS DE CHUMBO – O PAPEL DO DOCUMENTÁRIO E DO DOCUMENTARISTA
Debate entre Renato Tapajós (escritor de livros sobre política e diretor de filmes como Linha de montagem, de 1981; e Em nome da segurança nacional, de 1984) e Fernão Pessoa Ramos (professor do departamento de cinema da Unicamp e autor de livros como Afinal... o que é documentário, de 2008). Mediação: Luiz Felipe Miranda (pesquisador de cinema e autor de livros como o Dicionário de cineastas brasileiros, de 1990).
Na seqüência, será exibido o filme Em nome da segurança nacional (veja sinopse abaixo).
/ Dia 3, 20h
EM NOME DA SEGURANÇA NACIONAL
(Brasil, 1984, 48 min). Dir.: Renato Tapajós.
Reunião de materiais de arquivos e reconstituições ficcionais, além de depoimentos de sindicalistas processados pela Lei de Segurança Nacional e de presos políticos.
/ Dia 3, após debate
LIBERDADE DE IMPRENSA
(Brasil, 1968, 25 min). Dir.: João Batista de Andrade.
Os aspectos do problema da liberdade de imprensa no Brasil entre os anos 1964 e 1967, desde os aspectos ideológicos até os relativos ao poder econômico, capital estrangeiro e censura política.
ÍNDIOS – MEMÓRIAS DE UMA CPI
(Brasil, 2002, 32 min). Dir.: Hermano Penna.
A situação contemporânea dos índios e dos parlamentares do Congresso Nacional, comparando com os tempos em que foi realizado o curta-metragem CPI do índio (1968), do mesmo diretor.
AI-5, O DIA QUE NUNCA EXISTIU
(Brasil, 2001, 56 min). Dir.: Paulo Markun.
Após mostrar o contexto político dos anos 60, com passeatas, greves e prisões, o filme aborda as razões pelas quais foi decretado o AI-5.
/ Exibições seguidas. Dia 4, 16h
NO OLHO DO FURACÃO
(Brasil, 2002, 52 min). Dir.: Renato Tapajós e Toni Venturi.
A história dos militantes da luta armada brasileira e como viviam na clandestinidade.
CAPARAÓ
(Brasil, 2006, 77 min). Dir.: Flávio Frederico.
A primeira tentativa de luta armada contra o regime militar no Brasil pós-64.
/ Exibições seguidas. Dia 4, 20h
TEMPO DE RESISTÊNCIA
(Brasil, 2003, 115 min). Dir.: André Ristum.
O regime militar desde o comício do presidente João Goulart até o dia da anistia, abordando os reflexos da ditadura em todo o Brasil.
/ Dia 5, 18h
NO OLHO DO FURACÃO
Veja sinopse anterior.
HÉRCULES 56
(Brasil, 2006, 94 min). Dir.: Sílvio Da-Rin.
Em 1969, o avião da FAB levou ao México 15 presos políticos para serem trocados pelo embaixador dos EUA, seqüestrado por grupo de revolucionários.
/ Dia 5, 20h
A LUTA DO POVO
(Brasil, 1980, 30 min). Dir.: Renato Tapajós.
Os protestos populares em São Paulo, de 1978 e 1980, como os Movimentos Contra a Carestia, o das Favelas, o da Saúde; e a greve dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
SANTOS E JESUS, METALÚRGICOS
(Brasil, 1978/1983, 60 min). Dir.: Antônio Paulo Ferraz e Cláudio Kahns.
A situação dos trabalhadores, sua relação com o sindicato dos metalúrgicos, a greve operária em São Paulo e o assassinato de várias pessoas durante os piquetes grevistas.
VALA COMUM
(Brasil, 1994, 30 min). Dir.: João Godoy.
Um cemitério clandestino encontrado em São Paulo traz à tona o passado de tortura no país durante a ditadura militar.
/ Exibições seguidas. Dia 6, 16h
LIBERDADE DE IMPRENSA
Veja sinopse anterior.
VLADO – 30 ANOS DEPOIS
(Brasil, 2005, 86 min). Dir.: João Batista de Andrade.
A história do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), assassinado, durante o regime militar, em uma prisão.
/ Exibições seguidas. Dia 6, 18h30
PRA FRENTE BRASIL
(Brasil, 1970, 9 min, suporte excepcionalmente em 16mm). Dir.: Plácido de Campos Junior.
No ano de 1970, em plena ditadura militar, a tensão pela qual passou o país durante a conquista do tricampeonato de futebol no México.
ATO DE FÉ
(Brasil, 2004, 52 min). Dir.: Alexandre Rampazzo.
A atuação dos freis dominicanos em luta contra a ditadura militar e a contradição entre depoimentos de grande parte da alta hierarquia e de religiosos comprometidos com a Teologia da libertação.
VALA COMUM
Veja sinopse anterior.
/ Exibições seguidas. Dia 6, 20h
BRAÇOS CRUZADOS, MÁQUINAS PARADAS
(Brasil, 1979, 82 min). Dir.: Roberto Gervitz e Sérgio T. Segall.
A estrutura sindical brasileira, as greves que eclodiram no meio trabalhista e a campanha eleitoral das três chapas que disputaram, em maio de 1978, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
/ Dia 7, 16h
LINHA DE MONTAGEM
(Brasil, 1981, 90 min). Dir.: Renato Tapajós.
O movimento sindical do ABC paulista entre 1978 e 1981, com ênfase nas greves de 1979 e 1980, em São Bernardo do Campo.
/ Dia 7, 18h
ABC DA GREVE
(Brasil, 1979/1990, 84 min). Dir.: Leon Hirszman.
A importância do movimento sindical no ABC paulista, as primeiras greves no país desde 1968 e os operários metalúrgicos das grandes fábricas automobilísticas e multinacionais localizadas na região.
/ Dia 7, 20h
Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro... Clarice Lispector
"Sei meditar, sei jejuar, sei esperar (Hesse)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Receita de Ano Novo!
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 22 de novembro de 2008
Samba do grande Amor
"Samba do grande amor"
Chico Buarque
Tinha cá pra mim , que agora sim
eu vivia enfim o grande amor...mentira..
Me atirei assim de trampolim,
fui até o fim um amador...
Passava um verão , a água e pão dava o meu quinhão pro grande amor, mentira. .
Eu botava a mão no fogo então
com meu coração de fiador...
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito,
exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor,
E dou risada do grande amor, mentira. .
Fui muito fiel, comprei anel,
botei no papel o grande amor, mentira
Reservei hotel, Sarapatel, E lua-de-mel em Salvador,
Fui rezar na Sé, pra São José
Que eu levava fé no grande amor, Mentira
Fiz promessa até pra OxumaréDe subir a pé o Redentor. .
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito,
exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor,
E dou risada do grande amor, mentira. .
Tinha cá pra mim , que agora sim
eu vivia enfim o grande amor...mentira..
Me atirei assim de trampolim,
fui até o fim um amador...
Passava um verão , a água e pão dava o meu quinhão pro grande amor, mentira. .
Eu botava a mão no fogo então
com meu coração de fiador...
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito,
exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor,
E dou risada do grande amor, mentira. .
Fui muito fiel, comprei anel,
botei no papel o grande amor, mentira
Reservei hotel, Sarapatel, E lua-de-mel em Salvador,
Fui rezar na Sé, pra São José
Que eu levava fé no grande amor, Mentira
Fiz promessa até pra OxumaréDe subir a pé o Redentor. .
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito,
exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor,
E dou risada do grande amor, mentira. .
Um astro em minha vida
UM ASTRO EM MINHA VIDA (10 Items or Less, EUA, 2006)
Dirigido por Brad Silberling. Com: Morgan Freeman, Paz Vega, Jonah Hill, Anne Dudek, Kumar Pallana, Bobby Cannavale.
Dirigido por Brad Silberling. Com: Morgan Freeman, Paz Vega, Jonah Hill, Anne Dudek, Kumar Pallana, Bobby Cannavale.
Assisti à Um astro em minha vida hoje pela manhã, é um belo filme. Não é um filme comum, parado, melancólico, porém nos traz a beleza de pequenas coisas, que por vezes não enchergamos, como a coragem em nós mesmos que aos poucos vamos perdendo. Freeman, nesse filme, adora os finais fortes, assim como o final do filme: seco, inesperado, inconcluso. Quem já não teve em sua vida um final desse tipo. Eu já tive.
Morgan, no filme, faz um pequeno jogo: 10 itens (ou menos) que você levaria (para sempre em sua vida). Vou fazer minha lista, não está em ordem de preferência:
1. papel para origami.
2. um abraço apertado quase sufocante.
3. céu azul.
4. roupa de cama limpa.
5. filmes
6. música
7. minha família
8. cheiro (não é perfume, é cheiro mesmo kkk, de que? ah, não conto).
9. pão com mussarela e presunto, coberto de manteiga, e passado na panela (fica crocante).
10. café.
Recolho da vida alguns itens, pode ser que essa lista mude. Nós estamos em constante mutação.
E vc? Quais itens você levaria?
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Regina Spektor
Fonte: Wikipédia
Regina Spektor, em russo Регина Спектор, (Moscou, 18 de Fevereiro de 1980) é uma cantora, compositora e pianista russa radicada nos Estados Unidos. Sua música é associada ao cenário antifolk de Nova Iorque localizado no East Village.
Ela é compositora, multi-instrumentista, tem uma bela voz, e é claro, estou adorando ouvi-la.
Ela é compositora, multi-instrumentista, tem uma bela voz, e é claro, estou adorando ouvi-la.
Fidelity
Regina Spektor
Composição: Regina Spektor
I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart
And it breaks my ha-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aart
Suppose I never, ever met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you
Kiss me so sweet
And so sah-ah-ah-ah-oft
Suppose I never, ever saw you
Suppose we never, ever called
Suppose I kept on singin' love songs
Just to break
My own fall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Just to break my fa-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah, ah-ah-ah-aall
Break my fall
Break my fall
All my friends say
That of course it's
Gonna get beh'uh
Gonna get beh'uh
Beh'uh, beh'uh, beh'uh, beh'uh
Behtur, bettur, betterrrr, ohhh...
I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind
All these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Que Belo estranho dia para se ter alegria!!!
Roberta Sá
A nova voz da MPB... muito bom!
Samba de Amor e Ódio
Roberta Sá
Composição: Pedro Luís e Carlos Rennó
Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
Composição: Pedro Luís e Carlos Rennó
Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
domingo, 9 de novembro de 2008
Eis a mãe...
Atendendo a pedidos, eis a mãe dos gatinhos fofuchos do post passado.
O nome dela é Julia. Os namorados desconhecidos, rsrs.
Aqui está a primeira "filharada" dela. Cinco gatinhos. Consegui arrumar família para três deles. Um foi para doação no pet shop. O outro ficou conosco.
Esse abaixo é o Cabeção. Nós ficamos com ele. Nunca vi gato tão. Alías, todos os filhos dela tem algo estranho kkkk.
Agora, essa é a segunda "filhada". São lindos não é mesmo. Pena que agora não poderemos ficar com nenhum deles.
....
E toco-te
para deixares de ter corpo
e o meu corpo nasce
quando se extingue no teu.
in “O amor, meu amor” - Mia Couto - “Idades Cidades Divindades - Poesia”
Saudade
Saudade
Mia Couto
Magoa-me a saudade
do sobressalto dos corpos
ferindo-se de ternura
sói-me a distante lembrança
do teu vestido
caindo aos nossos pés
Magoa-me a saudade
do tempo em que te habitava
como o sal ocupa o mar
como a luz recolhendo-se
nas pupilas desatentas
Seja eu de novo a tua sombra, teu desejo,
tua noite sem remédio
tua virtude, tua carência
eu
que longe de ti sou fraco
eu
que já fui água, seiva vegetal
sou agora gota trémula, raiz exposta
Traz
de novo, meu amor,
a transparência da água
dá ocupação à minha ternura vadia
mergulha os teus dedos
no feitiço do meu peito
e espanta na gruta funda de mim
os animais que atormentam o meu sono
Mia Couto
Mia Couto
Magoa-me a saudade
do sobressalto dos corpos
ferindo-se de ternura
sói-me a distante lembrança
do teu vestido
caindo aos nossos pés
Magoa-me a saudade
do tempo em que te habitava
como o sal ocupa o mar
como a luz recolhendo-se
nas pupilas desatentas
Seja eu de novo a tua sombra, teu desejo,
tua noite sem remédio
tua virtude, tua carência
eu
que longe de ti sou fraco
eu
que já fui água, seiva vegetal
sou agora gota trémula, raiz exposta
Traz
de novo, meu amor,
a transparência da água
dá ocupação à minha ternura vadia
mergulha os teus dedos
no feitiço do meu peito
e espanta na gruta funda de mim
os animais que atormentam o meu sono
Mia Couto
Enade
Mais de 500 mil estudantes fazem a prova do Enade neste domingo09/11 - 09:08
Redação com Agência Brasil
Redação com Agência Brasil
SÃO PAULO - Neste domingo, mais de 500 mil estudantes do ensino superior de todo o País farão a prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade 2008). A prova avaliar 23 áreas de conhecimento e será aplicada em 2.274 locais em todo o País.
Fonte: Ig Notícias
AHHHHHHHHHHHHHHHHHH, sou um desses!!!
Enfim, desejo sorte... (para a faculdade é claro).
domingo, 2 de novembro de 2008
Gatos - Eu amo!!!!
sábado, 1 de novembro de 2008
Happy Together
Happy Together
The Turtles
Imagine me and you, I do
I think about you day and night
It's only right
To think about the girl you love,
and hold her tight.
So happy together
If I should call you up
Invest a dime
And you say you belong to me
And ease my mind
Imagine how the world could be
So very fine
So happy together
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
Me and you
And you and me
No matter how they toss the dice
It has to be
The only one for me is you
And you for me
So happy together
If I should call you up
Invest a dime (call you up)
and you say you belong to me
and ease my mind (ease my mind)
imagine how the world could be
so very fine (very fine)
so happy together
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
For all my life....
Call you up
ease my mind
ease my mind
ease my mind
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
The Turtles
Imagine me and you, I do
I think about you day and night
It's only right
To think about the girl you love,
and hold her tight.
So happy together
If I should call you up
Invest a dime
And you say you belong to me
And ease my mind
Imagine how the world could be
So very fine
So happy together
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
Me and you
And you and me
No matter how they toss the dice
It has to be
The only one for me is you
And you for me
So happy together
If I should call you up
Invest a dime (call you up)
and you say you belong to me
and ease my mind (ease my mind)
imagine how the world could be
so very fine (very fine)
so happy together
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
For all my life....
Call you up
ease my mind
ease my mind
ease my mind
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
I can't see me loving nobody but you
For all my life
When you're with me
Baby the skies will be blue
For all my life
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Tenho medo!!!!!!!
Miedo
Lenine
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
Lenine
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
domingo, 19 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Orlando Furioso
Orlando Furioso
O GRUPO SOBREVENTO estréia ORLANDO FURIOSO no próximo dia 17 de outubro, sexta-feira, às 21h, no Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra. A montagem fica em cartaz de sexta a domingo – sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h –, de 17 de outubro a 21 de dezembro. O preço dos ingressos será de R$5,00 – de 17/10 a 19/10 – e de R$ 12,00, a partir de 24/10. O Centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000, ao lado da Estação Vergueiro do Metrô. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3383-3402(CCSP) e (11) 3399-3589 (GRUPO SOBREVENTO).
ORLANDO FURIOSO é um espetáculo teatral para adultos baseado no texto homônimo de Ludovico Ariosto, com bonecos movimentados por vergalhões de ferro. Com 90 cm e pesando 3,5 Kg, estes bonecos são construídos conforme uma técnica siciliana tradicional e fazem movimentos vigorosos, como nenhum outro tipo de boneco é capaz de fazer. Conhecidos como pupi, estes bonecos são ideais para a encenação de combates armados, paixões arrebatadoras, loucura, ingredientes deste poema épico, baseado em canções de gesta que remontam ao século XI. A montagem narra a história do amor que levou Orlando, o maior paladino da França à loucura, pondo em risco o exército de Carlos Magno e o domínio cristão na Europa. Com quatro atores-manipuladores e música ao vivo executada por três músicos (violão, canto e viola caipira; acordeão e percussão), ORLANDO FURIOSO foi realizado com o apoio do PAC – Programa de Ação Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
A técnica dos pupi
Feitos de madeira, com armaduras de bronze, cobre e alumínio, os 19 bonecos do espetáculo foram confeccionados ao longo de seis meses, em um trabalho de oito horas diárias. O acabamento meticuloso das armaduras, em metal repuxado, e dos figurinos dos bonecos chama particularmente a atenção e revela o caráter artesanal e delicado de sua elaboração. O elemento definidor da técnica de animação destes bonecos é a utilização de varões pesados de ferro presos à cabeça e ao braço direito das figuras. Muito pesados, estes bonecos são manipulados por cima e adquirem movimentos de grande vigor e vivacidade, demandando muito esforço físico dos bonequeiros. Os pupi, bonecos de varão característicos da Sicília, semelhantes aos usados na montagem do SOBREVENTO, são considerados patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco. Variantes da técnica de varões podem ser encontrados, particularmente, em Évora (Portugal) e em Liège e Bruxelas (Bélgica).
O GRUPO SOBREVENTO estréia ORLANDO FURIOSO no próximo dia 17 de outubro, sexta-feira, às 21h, no Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra. A montagem fica em cartaz de sexta a domingo – sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h –, de 17 de outubro a 21 de dezembro. O preço dos ingressos será de R$5,00 – de 17/10 a 19/10 – e de R$ 12,00, a partir de 24/10. O Centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000, ao lado da Estação Vergueiro do Metrô. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3383-3402(CCSP) e (11) 3399-3589 (GRUPO SOBREVENTO).
ORLANDO FURIOSO é um espetáculo teatral para adultos baseado no texto homônimo de Ludovico Ariosto, com bonecos movimentados por vergalhões de ferro. Com 90 cm e pesando 3,5 Kg, estes bonecos são construídos conforme uma técnica siciliana tradicional e fazem movimentos vigorosos, como nenhum outro tipo de boneco é capaz de fazer. Conhecidos como pupi, estes bonecos são ideais para a encenação de combates armados, paixões arrebatadoras, loucura, ingredientes deste poema épico, baseado em canções de gesta que remontam ao século XI. A montagem narra a história do amor que levou Orlando, o maior paladino da França à loucura, pondo em risco o exército de Carlos Magno e o domínio cristão na Europa. Com quatro atores-manipuladores e música ao vivo executada por três músicos (violão, canto e viola caipira; acordeão e percussão), ORLANDO FURIOSO foi realizado com o apoio do PAC – Programa de Ação Cultural – da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
A técnica dos pupi
Feitos de madeira, com armaduras de bronze, cobre e alumínio, os 19 bonecos do espetáculo foram confeccionados ao longo de seis meses, em um trabalho de oito horas diárias. O acabamento meticuloso das armaduras, em metal repuxado, e dos figurinos dos bonecos chama particularmente a atenção e revela o caráter artesanal e delicado de sua elaboração. O elemento definidor da técnica de animação destes bonecos é a utilização de varões pesados de ferro presos à cabeça e ao braço direito das figuras. Muito pesados, estes bonecos são manipulados por cima e adquirem movimentos de grande vigor e vivacidade, demandando muito esforço físico dos bonequeiros. Os pupi, bonecos de varão característicos da Sicília, semelhantes aos usados na montagem do SOBREVENTO, são considerados patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco. Variantes da técnica de varões podem ser encontrados, particularmente, em Évora (Portugal) e em Liège e Bruxelas (Bélgica).
Grupo Sobrevento - na minha opinião, o melhor grupo de animação do Brasil.
so.bre.ven.tos.m. (Náut.)
o qual transtorna a marcha da embarcação.
(fig.) Surpresa, acontecimento inesperado que
transtorna a boa ordem das coisas.
(Do lat.: superventus = vinda inesperada.)
http://www.sobrevento.com.br - Acessem
Nego
Centro Cultural São Paulo - Sala Lima Barreto
32ª Mostra internacional de cinema em São Paulo
de 17 a 30/10
co-patrocínio: ABMIC-Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema
A mostra é um dos mais importantes festivais de cinema do mundo e traz sempre um amplo panorama do cinema com seleção de filmes de longa, média e curta-metragem, nacionais e internacionais, em três categorias: competição novos diretores, perspectiva internacional e retrospectivas.
Confira o site oficial da mostra:
http://www2.uol.com.br/mostra/31/
dia 17/10 - sexta
às 16h
Sessão 68
Vista para o mar
(Seaview, Irlanda, 14 anos, 82min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Nicky Gogan, Paul Rowley
às 18h
Sessão 69
Sneakers - entrando de sola na cultura urbana + curtas
(106min, 14 anos. Legendas eletrônicas em português)
às 20h10
Sessão 70
O fim da pobreza?
(The end of poverty?, EUA, 12 anos, 108min. Falado em inglês, espanhol, português, francês, suaíli e dialetos africanos. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Philippe Diaz
dia 18/10 - sábado
às 16h
Sessão 160
Ver se estou sorrindo + curtas
(16 anos, 102min. Legendas eletrônicas em português )
às 18h
Sessão 161
Mais sapatos
(More shoes, EUA, 12 anos, 72min. Falado em inglês, espanhol, francês, alemão, polonês, ucraniano. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Lee Kazimir
às 19h30
Sessão 162
Noivas de alá
(Shahida, Israel, 14 anos, 76min. Falado em hebraico, árabe. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Natalie Assouline
dia 19/10 - domingo
às 16h
Sessão 249
Csny / Déjà vu
(Csny / Déjà vu, EUA, 12 anos, 97min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Neil Young
às 18h
Sessão 250
Luber aloft
(Lüber in der luft, livre, Suíça, 81min. Falado em suíço-alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Anna-Lydia Florin
às 19h40
Sessão 251
Hunabkú
(Hunabkú, Argentina, livre, 100min. Falado em espanhol. Legendas em francês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Pablo César
dia 21/10 - terça
às 16h
Sessão 427
Ilumine-se!
(Enlighten up!, EUA, 82min, livre. Falado em inglês, hindi. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Kate Churchill
às 18h
Sessão 428
Bioscópio
(Bioscope, Índia, livre, 94min. Falado em malayalam. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: K.M. Madhusudhanan
às 20h
Sessão 429
A rota do guerreiro
(Der pfad des kriegers, Alemanha, Suíça, Itália, 14 anos, 88min. Falado em inglês, alemão, guarani, espanhol, português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Andreas Pichler
dia 22/10 - quarta
às 16h
Sessão 518
Duska
(Duska, Holanda, Rússia, Ucrânia, 14 anos, 110min. Falado em holandês, russo, inglês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Jos Stelling
às 18h
Sessão 519
Ice
(Ice, Japão, 16 anos, 103min. Falado em japonês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Makoto Kobayashi
às 20h10
Sessão 520
Sete dias domingo
(Sieben tage sonntag, Alemanha, 16 anos, 80min. Falado em alemão. Legendas eletrônicas em português)
direção: Niels Laupert
dia 23/10 - quinta
às 16h
Sessão 610 - 16h
El Bosque
(El Bosque, Argentina, México, 16 anos, 105min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Pablo Siciliano, Eugenio Lasserre
às 18h10
Sessão 611
Kinogamma part 1: east
(Kinogamma part 1: east, França, 14 anos, 76min. Mudo. Legendas eletrônicas em português)
direção: Siegfried .
às 20h
Sessão 612
Kinogamma part 2: far east
(Kinogamma part 2: far east, França, 14 anos, 70min. Mudo. Legendas eletrônicas em português)
direção: Siegfried
dia 24/10 - sexta
às 16h
Sessão 704
Sem querer
(De ofrivilliga, Suécia, 14 anos, 98min. Falado em sueco. Legendas em francês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ruben Östlund
às 18h
Sessão 705
O agente
(The agent, Reino Unido, 12 anos, 82min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Lesley Manning
às 20h
Sessão 706
El regalo de la pachamama
(El regalo de la pachamama, Bolívia, Japão, 12 anos, 104min. Falado em quechua. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Toshifumi Matsushita
dia 25/10 - sábado
às 16h
Sessão 799
Veneno cura
(Veneno cura, Portugal, 18 anos, 81min. Falado em português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Raquel Freire
às 18h
Sessão 800
Programa de curtas 8
(Programa de curtas 8, Brasil, 14 anos, 109min. Falado em português)
O guarani
(Brasil, 20min)
direção: Cláudio Marques, Marília Hughes
Cigano
(Brasil, 6min. Falado em português.)
direção: Eduardo Mattos
O incompreendido
(Brasil, 8min. Mudo)
direção: Francisco Colombo
Silba perfidia
(Silba perfidia, 16min, Espanha. Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Cesar Esteban Alenda
Quando o vento sopra
(Brasil, 18min)
direção: Petrus Cariry
Subsolo
(Brasil, 17min)
direção: Jaime Lerner
Dreznica
(Brasil, 14min)
direção: Anna Azevedo
às 20h10
Sessão 801
Programa de curtas 3
(90min, 14 anos. Legendas eletrônicas em português)
Em berlim
(In Berlin, Brasil, Alemanha, EUA, Reino Unido, França, 5min)
direção: Cassiano Prado Mudo.
O bombardeio de salvador
(Brasil, Brasil, 5min. Falado em português)
direção: Cláudio Marques
Canoa de um pau roxo
(Brasil, Brasil, 11min. Falado em português)
direção: Gabriela Piccolo, Alberto Greciano
Carta vermelha
(Red letter, Inglaterra, Brasil, 10min. Falado em alemão, francês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Edilberto Restino
Buraco
(Brasil, 15min. Falado em português)
direção: Michel Dubret, Valter Lagoa
O dia M
(Brasil, 15min. Falado em português. Legendas em inglês)
direção: Paulo Leierer
Flock e a sonda
(Brasil, 2min. Mudo)
direção: Orlando Mendes
Vidas no lixo
(Brasil, 13min. Falado em português. Legendas em inglês.)
direção: Alexandre Stockler
O tempo do samba
(Brasil, 14min. Falado em português.)
direção: Beatriz Peres, Camilo Cassoli
dia 28/10 - terça
às 16h
Sessão 1040
Cidade maravilhosa
(Wonderful town, Tailândia, 16 anos, 92min. Falado em tailandês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Aditya Assarat
às 18h
Sessão 1041
Quatro capítulos
(Chaturanga, Índia, livre, 133min. Falado em bengali. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Suman Mukhopadhyay
às 20h30
Sessão 1042
Ruas da amargura
(Ruas da amargura, Portugal, 12 anos, 111min. Falado em português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Rui Simões
dia 29/10 - quarta
às 16h
Sessão 1126
Programa de curtas 5
(106min, 18 anos. Legendas eletrônicas em português)
Beijing surfing
(Beijing surfing, Japão, 10min. Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Chika Okuhata
A lua e o sol, e...
(Tuki to taiyo sosite..., Japão, 11min. Mudo)
direção: Cica Oyama
69 bites
(69 bites, Espanha, 18min. Falado em inglês, italiano. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Marianna Schivardi, Khristoph Tassin
Óculos
(Las gafas, Espanha, 12min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Alberto García Martin
Hobby
(Hobby, Espanha, 50min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Ciro Altabás
Made in japan
(Made in japan, Espanha, 5min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ciro Altabás
às 18h10
Sessão 1127
O último reduto
(Dernier maquis, França, Argélia, 16 anos, 93min. Falado em francês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Rabah Ameur-Zaïmeche
às 20h
Sessão 1128
Enemigos intimos
(Enemigos intimos, México, 16 anos, 110min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Fernando Sariñana
dia 30/10 - quinta
às 16h
Sessão 1203
La Rabia
(La Rabia, Argentina, 16 anos, 83min. Legendas eletrônicas em português)
direção: Albertina Carri . Falado em espanhol. Legendas em inglês.
às 17h40
Sessão 1204
Retorno
(Comeback, Dinamarca, 14 anos, 82min. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ulrik Wivel . Falado em dinamarquês. Legendas em inglês
às 19h30
Sessão 1205
Bye bye blackbird
(Bye bye blackbird, Luxemburgo, Inglaterra, 18 anos, 99min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Robinson Savary
de 17 a 30/10
co-patrocínio: ABMIC-Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema
A mostra é um dos mais importantes festivais de cinema do mundo e traz sempre um amplo panorama do cinema com seleção de filmes de longa, média e curta-metragem, nacionais e internacionais, em três categorias: competição novos diretores, perspectiva internacional e retrospectivas.
Confira o site oficial da mostra:
http://www2.uol.com.br/mostra/31/
dia 17/10 - sexta
às 16h
Sessão 68
Vista para o mar
(Seaview, Irlanda, 14 anos, 82min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Nicky Gogan, Paul Rowley
às 18h
Sessão 69
Sneakers - entrando de sola na cultura urbana + curtas
(106min, 14 anos. Legendas eletrônicas em português)
às 20h10
Sessão 70
O fim da pobreza?
(The end of poverty?, EUA, 12 anos, 108min. Falado em inglês, espanhol, português, francês, suaíli e dialetos africanos. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Philippe Diaz
dia 18/10 - sábado
às 16h
Sessão 160
Ver se estou sorrindo + curtas
(16 anos, 102min. Legendas eletrônicas em português )
às 18h
Sessão 161
Mais sapatos
(More shoes, EUA, 12 anos, 72min. Falado em inglês, espanhol, francês, alemão, polonês, ucraniano. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Lee Kazimir
às 19h30
Sessão 162
Noivas de alá
(Shahida, Israel, 14 anos, 76min. Falado em hebraico, árabe. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Natalie Assouline
dia 19/10 - domingo
às 16h
Sessão 249
Csny / Déjà vu
(Csny / Déjà vu, EUA, 12 anos, 97min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Neil Young
às 18h
Sessão 250
Luber aloft
(Lüber in der luft, livre, Suíça, 81min. Falado em suíço-alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Anna-Lydia Florin
às 19h40
Sessão 251
Hunabkú
(Hunabkú, Argentina, livre, 100min. Falado em espanhol. Legendas em francês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Pablo César
dia 21/10 - terça
às 16h
Sessão 427
Ilumine-se!
(Enlighten up!, EUA, 82min, livre. Falado em inglês, hindi. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Kate Churchill
às 18h
Sessão 428
Bioscópio
(Bioscope, Índia, livre, 94min. Falado em malayalam. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: K.M. Madhusudhanan
às 20h
Sessão 429
A rota do guerreiro
(Der pfad des kriegers, Alemanha, Suíça, Itália, 14 anos, 88min. Falado em inglês, alemão, guarani, espanhol, português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Andreas Pichler
dia 22/10 - quarta
às 16h
Sessão 518
Duska
(Duska, Holanda, Rússia, Ucrânia, 14 anos, 110min. Falado em holandês, russo, inglês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Jos Stelling
às 18h
Sessão 519
Ice
(Ice, Japão, 16 anos, 103min. Falado em japonês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Makoto Kobayashi
às 20h10
Sessão 520
Sete dias domingo
(Sieben tage sonntag, Alemanha, 16 anos, 80min. Falado em alemão. Legendas eletrônicas em português)
direção: Niels Laupert
dia 23/10 - quinta
às 16h
Sessão 610 - 16h
El Bosque
(El Bosque, Argentina, México, 16 anos, 105min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Pablo Siciliano, Eugenio Lasserre
às 18h10
Sessão 611
Kinogamma part 1: east
(Kinogamma part 1: east, França, 14 anos, 76min. Mudo. Legendas eletrônicas em português)
direção: Siegfried .
às 20h
Sessão 612
Kinogamma part 2: far east
(Kinogamma part 2: far east, França, 14 anos, 70min. Mudo. Legendas eletrônicas em português)
direção: Siegfried
dia 24/10 - sexta
às 16h
Sessão 704
Sem querer
(De ofrivilliga, Suécia, 14 anos, 98min. Falado em sueco. Legendas em francês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ruben Östlund
às 18h
Sessão 705
O agente
(The agent, Reino Unido, 12 anos, 82min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Lesley Manning
às 20h
Sessão 706
El regalo de la pachamama
(El regalo de la pachamama, Bolívia, Japão, 12 anos, 104min. Falado em quechua. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Toshifumi Matsushita
dia 25/10 - sábado
às 16h
Sessão 799
Veneno cura
(Veneno cura, Portugal, 18 anos, 81min. Falado em português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Raquel Freire
às 18h
Sessão 800
Programa de curtas 8
(Programa de curtas 8, Brasil, 14 anos, 109min. Falado em português)
O guarani
(Brasil, 20min)
direção: Cláudio Marques, Marília Hughes
Cigano
(Brasil, 6min. Falado em português.)
direção: Eduardo Mattos
O incompreendido
(Brasil, 8min. Mudo)
direção: Francisco Colombo
Silba perfidia
(Silba perfidia, 16min, Espanha. Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Cesar Esteban Alenda
Quando o vento sopra
(Brasil, 18min)
direção: Petrus Cariry
Subsolo
(Brasil, 17min)
direção: Jaime Lerner
Dreznica
(Brasil, 14min)
direção: Anna Azevedo
às 20h10
Sessão 801
Programa de curtas 3
(90min, 14 anos. Legendas eletrônicas em português)
Em berlim
(In Berlin, Brasil, Alemanha, EUA, Reino Unido, França, 5min)
direção: Cassiano Prado Mudo.
O bombardeio de salvador
(Brasil, Brasil, 5min. Falado em português)
direção: Cláudio Marques
Canoa de um pau roxo
(Brasil, Brasil, 11min. Falado em português)
direção: Gabriela Piccolo, Alberto Greciano
Carta vermelha
(Red letter, Inglaterra, Brasil, 10min. Falado em alemão, francês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Edilberto Restino
Buraco
(Brasil, 15min. Falado em português)
direção: Michel Dubret, Valter Lagoa
O dia M
(Brasil, 15min. Falado em português. Legendas em inglês)
direção: Paulo Leierer
Flock e a sonda
(Brasil, 2min. Mudo)
direção: Orlando Mendes
Vidas no lixo
(Brasil, 13min. Falado em português. Legendas em inglês.)
direção: Alexandre Stockler
O tempo do samba
(Brasil, 14min. Falado em português.)
direção: Beatriz Peres, Camilo Cassoli
dia 28/10 - terça
às 16h
Sessão 1040
Cidade maravilhosa
(Wonderful town, Tailândia, 16 anos, 92min. Falado em tailandês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Aditya Assarat
às 18h
Sessão 1041
Quatro capítulos
(Chaturanga, Índia, livre, 133min. Falado em bengali. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Suman Mukhopadhyay
às 20h30
Sessão 1042
Ruas da amargura
(Ruas da amargura, Portugal, 12 anos, 111min. Falado em português. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Rui Simões
dia 29/10 - quarta
às 16h
Sessão 1126
Programa de curtas 5
(106min, 18 anos. Legendas eletrônicas em português)
Beijing surfing
(Beijing surfing, Japão, 10min. Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Chika Okuhata
A lua e o sol, e...
(Tuki to taiyo sosite..., Japão, 11min. Mudo)
direção: Cica Oyama
69 bites
(69 bites, Espanha, 18min. Falado em inglês, italiano. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Marianna Schivardi, Khristoph Tassin
Óculos
(Las gafas, Espanha, 12min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Alberto García Martin
Hobby
(Hobby, Espanha, 50min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português.)
direção: Ciro Altabás
Made in japan
(Made in japan, Espanha, 5min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ciro Altabás
às 18h10
Sessão 1127
O último reduto
(Dernier maquis, França, Argélia, 16 anos, 93min. Falado em francês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Rabah Ameur-Zaïmeche
às 20h
Sessão 1128
Enemigos intimos
(Enemigos intimos, México, 16 anos, 110min. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Fernando Sariñana
dia 30/10 - quinta
às 16h
Sessão 1203
La Rabia
(La Rabia, Argentina, 16 anos, 83min. Legendas eletrônicas em português)
direção: Albertina Carri . Falado em espanhol. Legendas em inglês.
às 17h40
Sessão 1204
Retorno
(Comeback, Dinamarca, 14 anos, 82min. Legendas eletrônicas em português)
direção: Ulrik Wivel . Falado em dinamarquês. Legendas em inglês
às 19h30
Sessão 1205
Bye bye blackbird
(Bye bye blackbird, Luxemburgo, Inglaterra, 18 anos, 99min. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português)
direção: Robinson Savary
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Música do Dia!
O dia está propício:
O último Por do Sol - Lenine (A versão do Acústico MTV é linda)
O Último Pôr-do-sol
Composição: Lenine
A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu
O último Por do Sol - Lenine (A versão do Acústico MTV é linda)
O Último Pôr-do-sol
Composição: Lenine
A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.
Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Selos....
Presenteio com estes selos o blog do Diom, por ser de garantia, por ser amigo e ser alto astral. Já quero informar, que estou confeccionando (com meu próprio mouse) um selo especial pro seu blog.
Entre o Sagrado e o Profano
O dia hoje está lindo: garoa fina e um friozinho muito bom (além de uma pilha de livros e TCC para fazer)...
Perdoe-me Diom, ando com a cabeça nas nuvens...
Nos ultimos tempos recebi vários selinhos e não agradeci: "Valeu, adorei dos selinhos".
O post de hoje vou dedicar à um amigo da internet, que me identifico muito, mas que não dou a necessária atenção para a manutenção de uma amizade virtual.
Perdoe-me Diom, ando com a cabeça nas nuvens...
Entre o Sagrado e o Profano, é quase um Caminho do Meio não é mesmo?
Nos ultimos tempos recebi vários selinhos e não agradeci: "Valeu, adorei dos selinhos".
E a semana passada ele me presenteou com outros, vou colocá-los aqui, mas desde já vou dizendo que adoro ler os posts do seu blog. E quem respeita minha opinião (ai ai) segue aí o link http://sagradoxprofano.blogspot.com/.
Olha os selinhos:
domingo, 5 de outubro de 2008
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!
Eduardo Galeano - O livro dos Abraços
Que o Outro - Lya Luft
“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ”Olha que estou tendo muita paciência com você!”
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher."
Lya Luft
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ”Olha que estou tendo muita paciência com você!”
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher."
Lya Luft
Flicts
FLICTS
Editado pela primeira vez em 1969, conta a história de uma cor procurando o seu lugar no mundo. O livro foi traduzido para diversos idiomas.
"Não tinha a força do Vermelho
não tinha a imensidão do Amarelo
nem a paz que tem o Azul
Era apenas o fragil e feio e aflito Flicts"
http://www.ziraldo.com/livros/flicts.htm
Segue uma breve biografia retirada do site do Ziraldo:
Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
Ziraldo explodiu nos anos 60 com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente Supermãe e Mineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.
Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, video-game, Internet e cinema. Uma sequência do filme deve ser lançada em breve!
Seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. Os trabalhos de Ziraldo representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral online, em uma iniciativa pioneira. (ver no site http://www.ziraldo.com/historia/home.htm)
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Solidária ou Solitária???
Maria Solidária
Beto Guedes
Composição: Fernando Brant/Milton Nascimento
Beto Guedes
Composição: Fernando Brant/Milton Nascimento
Eu choro de cara suja
Meu papagaio o vento carregou
E lá se foi prá nunca mais
Linha nova que pai comprou...
Dança Maria, Maria
Lança seu corpo jovem pelo ar
Ela já vem, ela virá
Solidária nos ajudar...
Não fique triste, menino
A linha é tão fácil de arranjar
Venha aqui, venha escolher
Papagaio de toda cor...
A casa estava escura
No vento forte a chuva desabou
A luz não vem, eu aqui estou
A rezar na escuridão e só...
Venho no vento da noite
Na luz do novo dia cantarei
Brilha o sol, brilha o luar
Brilha a vida de quem dançar...
Anõs
Años
(Pablo Milanés)
El tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De razón
Pasan los años
Y como cambia lo que yo siento
Lo que ayer era amor
Se va volviendo otro sentimiento
Porque años atrás
Tomar tu mano
Robarte un beso
Sin forzar el momento
Hacía parte de una verdad
Y el tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De temor
Vamos viviendo
Viendo las horas
Que van muriendo
Las viejas discusiones
Se van perdiendo
Entre las razones
A todo dices que sí
A nada digo que no
Para poder construir
La terrible armonía
Que pone viejos los corazones
Porque el tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De razón
(Pablo Milanés)
El tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De razón
Pasan los años
Y como cambia lo que yo siento
Lo que ayer era amor
Se va volviendo otro sentimiento
Porque años atrás
Tomar tu mano
Robarte un beso
Sin forzar el momento
Hacía parte de una verdad
Y el tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De temor
Vamos viviendo
Viendo las horas
Que van muriendo
Las viejas discusiones
Se van perdiendo
Entre las razones
A todo dices que sí
A nada digo que no
Para poder construir
La terrible armonía
Que pone viejos los corazones
Porque el tiempo pasa
Nos vamos poniendo viejos
Y el amor
No lo reflejo como ayer
En cada conversación
Cada beso cada abrazo
Se impone siempre un pedazo
De razón
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Seja Você
"Vai sempre ter alguém
Com mais dinheiro, mais respeito
Mais ou menos tudo o que se pode ter
Vai sempre sobrar, faltar
Alguma coisa, somos imperfeitos
E o que falta cega p'ro que já se tem
Eu não te completo
Você não me basta
Mas é lindo o gesto de se oferecer
O que eu quero nem sempre eu preciso
Mas dê um sorriso quando me entender
Seja você
Seja só você"
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Tempo
Um dia a maioria de nós iremos nos separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Vamos nos perder no tempo.
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: "Quem são essas pessoas?"
Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Rotina
Rotina
“A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O inicio é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta é o rock
O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza
Toda rotina tem a sua beleza.”
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Já foi ao oftalmologista???
Eu levo o seu coração comigo
e. e. cummings
eu levo o seu coração comigo (eu o levo nomeu coração)
eu nunca estou sem ele (a qualquer lugar que eu vá, meu bem, e o que que quer que seja feito
por mim somente é o que você faria, minha querida)
tenho medo
que a minha sina (pois você é a minha sina, minha doçura)
eu não queronenhum mundo (pois bonita você é meu mundo, minha verdade)
e é você que é o que quer que seja o que a lua signifique
e você é qualquer coisa que um sol vai sempre cantar
aqui está o mais profundo segredo que ninguém sabe
(aqui é a raiz da raiz e o botão do botão
e o céu do céu de uma árvore chamada vida, que cresce
mais alto do que a alma possa esperar ou a mente possa esconder)
e isso é a maravilha que está mantendo as estrelas distantes
eu levo o seu coração
( eu o levo no meu coração)
(Tradução: Regina Werneck)
Não adianta fingir!!
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
domingo, 21 de setembro de 2008
Onde os Fracos não tem vez
"(...)É que todo o tempo que você gasta tentando recuperar o que lhe foi tirado, outras coisas saem pela porta(...)."
Um filme ganhador de 04 oscars. Eu esperava outro tipo de filme. Não imaginaria esse filme (se o tivesse visto antes do Oscar) como um dos selecionados. Não é típico dos filmes hollywoodianos.
Pode ser considerado um clássico. Diálogos absurdamente fortes e simbólicos. Personagens caricatos da sociedade. Aula de antropologia.
A primeira vez que eu assisti, pensei: "Bom, e aí?", com uma boca entreaberta, esperando alguma coisa acontecer.Posso dizer que o filme é tudo aquilo que ele não é, ou seja, deve ser entendido nas entrelinhas. Fuja do óbvio. Ao menos foi assim que eu pensei ao assistí-lo uma segunda vez. E deu certo.
O Médico e os Monstros
Assisti três vezes o espetáculo "O médico e os Monstros" em cartaz no Teatro Popular do Sesi como o grupo LaMínima. Não que eu não tivesse nada para fazer no sábado à tarde, mas eu realmente me diverti com os atores, e o melhor, é de graça.
Particularmente adorei. Engraçada, envolvente, e nos leva a conhecer o romance escocês de Robert Louis Stevenson - O Médico e o Monstro.
Apesar do humor reinante na peça, sempre existe as reflexões, todo nós temos um lado bom e um lado mal. Sublimamos nossa maldade para vivermos em sociedade, como diz meu caro Dr. Jackill, mas temos sempre lá no fundo o desejo de soltar os monstros profundos, bem parecidos com o Dr. Hyde.
Vale parafrasear: De médico e de “monstro” todo mundo tem um pouco.
"O respeitado médico Henry Jeckyll procura a fórmula que isola o mal da alma. Acaba por provocar o surgimento de Edward Hyde, um ser repulsivo que não hesita em praticar as piores maldades contra os outros. Entre o médico e o monstro, que mora em sua alma, circulam personagens como a doce Emily, a assanhada Charlotte, o criado Poole, o advogado Utterson e o político Lanyon.
Ao longo da comédia, os personagens revelarão seu lado oculto, mostrando que mal e bem coexistem em todo homem."
Local: TEATRO DO SESI - SÃO PAULO
Temporada De 23/08 a 14/12
Sábados e domingos, às 16h
Duração: 75 minutos
Gênero: Comédia
Nascidos em Bordéis
Nascidos em Bordéis (Born Into Brothels: Calcutta's Red Light Kids) é um documentário, ganhador do Oscar 2005(melhor documentário), um filme emocionante que permanece preso dentro da gente.
Ele trata do trabalho da fotógrafa Zana Briski, no Distrito da Luz Vermelha em Calcutá - India, que após realizar um trabalho com as prostitutas do local, decide dar aulas de fotografia para um grupo de crianças nascidas nesses bordéis. O forte apego emocinal, e a tentativa de proporcionar algo novo e benéfico na vidas dessas crianças, fez com ela se propusesse a conseguir escolas para essas crianças terem um futuro diferente deste já meio que premetitado: as meninas prostitutas, os meninos, trabalhos desumanos. Existe um forte preconceito contra essas crianças que já, notadamente por todos, tem um futuro esfacelado, e porque não dizer, um não futuro.
As falas das crianças são emocionantes. Elas já sabem o fardo que carregarão. E sabem o fardo que carregam. Mas mesmo assim, são crianças. Possuem olhar de criança.
Comparo a realidade dessas crianças indianas com as crianças que vemos todos os dias nas ruas à esmolar aqui em São Paulo e nos grandes centros urbanos.
Muitas vezes, o que falta é oportunidade, uma mão que dê um empurrãozinho, como a fotografa Zana, Tia Zana como eles chamam. Porém, o que vemos durante o documentário não é somente isso, outras forças agem sobre essas situações. Burocracia, a família (que se porta como uma não família).
Vale a pena assistir, e tirar as próprias conclusões.
sábado, 13 de setembro de 2008
No meio do caminho me vi perdido numa selva escura, sem sol e sem saída
Campo de flores
Carlos Drummond de Andrade
Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus-ou foi talvez o Diabo-deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.
E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo mais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.
Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes,
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.
Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visão extasiada.
Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde.
Carlos Drummond de Andrade
Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus-ou foi talvez o Diabo-deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro
e só hoje presente.
Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer vinho
ou foi sangue, talvez, que se armou em coágulo.
E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo mais justo. Era tempo de terra.
Onde não há jardim, as flores nascem de um
secreto investimento em formas improváveis.
Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias de muitos
amantes desgovernados, no mundo, ou triunfantes,
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.
Seu grão de angústia amor já me oferece
na mão esquerda. Enquanto a outra acaricia
os cabelos e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos
à visão extasiada.
Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente. De uma grave paciência
ladrilhar minhas mãos. E talvez a ironia
tenha dilacerado a melhor doação.
Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde.
Chuva Interior
Chuva Interior
Quando saia de casa
percebeu que a chuva
soletrava
uma palavra sem nexo
na pedra da calçada.
Não percebeu
que percebia
que a chuva que chovia
não chovia
na rua por onde
andava.
Era a chuva
que trazia
de dentro de sua casa;
era a chuva
que molhava
o seu silêncio
molhado
na pedra que carregava.
Um silêncio
feito mina,
explosivo sem palavra,
quase um fio de conversa
no seu nexo de rotina
em cada esquina
que dobrava.
Fora de casa,
seco na calçada,
percebeu que percebia
no auge de sua raiva
que a chuva não mais chovia
nas águas que imaginava."
Mário Chamie
Quando saia de casa
percebeu que a chuva
soletrava
uma palavra sem nexo
na pedra da calçada.
Não percebeu
que percebia
que a chuva que chovia
não chovia
na rua por onde
andava.
Era a chuva
que trazia
de dentro de sua casa;
era a chuva
que molhava
o seu silêncio
molhado
na pedra que carregava.
Um silêncio
feito mina,
explosivo sem palavra,
quase um fio de conversa
no seu nexo de rotina
em cada esquina
que dobrava.
Fora de casa,
seco na calçada,
percebeu que percebia
no auge de sua raiva
que a chuva não mais chovia
nas águas que imaginava."
Mário Chamie
sábado, 6 de setembro de 2008
Piedade
Onde Está Você
Renato Braz
Composição: Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu?
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou?
Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você?
Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar
Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?
Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar
"Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada"
Cazuza - Blues da Piedade
Renato Braz
Composição: Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu?
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou?
Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você?
Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar
Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?
Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar
"Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada"
Cazuza - Blues da Piedade
Ilusión
Belíssima música de Marisa Monte e Julieta Venegas. Vale a pena escutar...
Me faz pensar nas ilusões perdidas...
Ilusión
Julieta Venegas
Uma vez eu tive uma ilusão
Julieta Venegas
Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi
Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Viver-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de ser la feliz
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
domingo, 31 de agosto de 2008
Sorte é isso... merecer e ter!
Recebi de presente
um elefante xadrez lilás
e uma poesia concreta...
para concretizar desejos, sonhos...
Um cordão com três nózinhos:
"respeito, confiança e amor"
Um trevo de quatro folhas
a união de dois clips
nozinhos bem dados,
uma moeda de 10 centavos
"que vale por 2006 anos"
Mire e veja,
tem também um lápis
com ele pode ser apagado... só com a lápis,
o que no tempo se escreve...
o tempo
o tempo
ao gosto de quem quiser...
tempos em que meninos acreditam em fadas.
Assim as palavras somem,
O que dizer?
- A POESIA PREVALECE SEMPRE.
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